Depois de tantos pensamentos e entendendo que preciso correr mais riscos ainda não consigo deixar velhos hábitos. O velho hábito de complicar o que é simples. Essa complicação que eu deixo me persuadir muito sutilmente nada mais é que fruto do medo. Medo de perceber o quanto as coisas são simples e que se elas são simples não precisam do meu controle.
Essa falsa sensação de que estamos controlando nossa vida nos faz sentir mais conforto, mais independência e como consequência traz esse medo de arriscar, medo de perceber a simplicidade das coisas simples. Sabemos que não precisamos controlar as coisas simples, mas somos metidos a controladores e por isso complicamos tudo, para ter a falsa ilusão de que vamos conseguir resolver aquilo que por natureza já está resolvido.
Nos defendemos tanto daquilo que é natural da vida, daquilo que ninguém nunca conseguiu escapar, daquilo que todo mundo tenta escapar... só não consigo entender porque ainda me reservo tanto, porque ainda digo para meus amigos que tenham cautela. Porque ainda tenho agido com cautela. Essa cautela me fez esquecer que existem outras emoções para serem vividas...
É só mais um devanehio...
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